sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os caras do Vocem – Ruan


Nestário Luiz
4/11/2011

Ruan Portela está completando 19 anos hoje, dia 4 de novembro. O ala Ruan nasceu em Mafra (SC) e já passou por vários clubes. Em 2008 jogou no Tuper/São Bento do Sul/SC e no Metisa/Timbó/SC e, em 2009, no Caça e Tiro/Lages/SC, sempre nas equipes sub-17. Em 2010 Ruan defendeu o time sub-20 e também o principal do Caça e Tiro/Lages. Este ano, antes de vir para o Vocem, o ala estava no time adulto do CPN/Passos/MG.

Vice-artilheiro do Vocem no segundo semestre, com 13 gols, Ruan é um dos destaques da equipe, que lidera o Campeonato Paulista do Interior com 100% de aproveitamento.

Ruan (à esquerda) defende o Vocem. (Foto: Ana Ferreira)
Ruan
Blog: Quando você começou a jogar futsal? Foi em escolinha, clube ou na escola?
Ruan: Comecei aos dez anos, na escola. A partir de então passei a disputar jogos municipais e regionais, até fazer um teste e começar a jogar em São Bento do Sul (SC).

Quais as lembranças você guarda dessas equipes?
As conquistas, tanto profissionais como pessoais, os títulos que ganhamos, cidades que conhecemos, amigos que fazemos. A maior lembrança é a estreia no Campeonato Catarinense contra a tradicional equipe de Florianópolis.

(Foto: Ana Ferreira)
Você acompanha as competições estaduais e nacionais de futsal? O que acha do momento do futsal brasileiro?
O futsal catarinense sempre foi uma potência no cenário nacional, mas, com a extinção da Malwee/Jaraguá do Sul, o futsal do Estado ficou menos valorizado. Agora os grandes times, os melhores jogadores e a valorização do futsal nacional estão no Estado de São Paulo, graças à chegada do time do Santos e a vinda do técnico da seleção brasileira, PC de Oliveira, para o Corinthians.

Em quais jogadores você se espelha? Por quê?
Diferentemente da maioria, que se espelha no Falcão, eu prefiro jogadores de marcação que se entregam para o time, sem vaidade de querer fazer o gol ou aparecer, ou seja, atletas que passam despercebidos para o público. Um exemplo é o Leco, que atuava na Malwee e hoje está na Krona/Joinville.

Em qual posição você atua? Quais as dificuldades e as vantagens de se jogar aí?
Faço a função de ala. Porém, no futsal de hoje não existe posição fixa, todos têm a obrigação de correr, marcar e atacar. Pela concorrência do esporte, a busca pelo jogador completo fica cada vez mais forte. Não adianta trabalhar apenas uma característica, os treinadores preferem jogadores que marcam melhor e que não têm tanta facilidade para fazer gols ou driblar a atletas que não são equilibrados e só sabem fazer gol ou jogadas de efeito.

(Foto: arquivo pessoal)
Num mundo tão concorrido como o do futsal, é possível fazer amigos? Você fez muitos amigos ao longo da sua carreira? Qual a sua relação com eles?
Acredito que é possível, sim. A distância atrapalha porque a convivência passa a não ser mais diária, mas acredito que a internet ajuda bastante a manter o contato.

O que achou de Assis e do Vocem?
No Vocem dificilmente temos folga para conhecer a cidade ou sair. Treinamos diariamente em dois ou até três períodos, tudo para buscar o objetivo final em que estamos focados, ou seja, o título do Paulista do Interior.

Qual a sua expectativa para o Campeonato Paulista do Interior? Até onde o Vocem pode chegar?
A expectativa é ser campeão. Porém, todas as equipes têm chances e brigam pelo título. A competência e a entrega vão fazer a diferença no fim. 

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