Nestário
Luiz
Chegar aos
23 anos é uma marca interessante. Um pouco de experiência já adquiri. Afirmo
isso porque olho para trás e vejo por quantas coisas já passei. Isso é bom.
Neste
pequeno texto eu vou me concentrar na parte “profissional” destes 23 anos.
Afinal, talvez você não esteja nem um pouco interessado em saber o que eu ando
fazendo por aí. Talvez, ainda, nem eu mesmo esteja disposto a recordar algumas
coisas...
Eu me
orgulho de dizer que sempre tive certeza da faculdade que queria fazer. Não
passei por aquela fase de dúvidas que alguns adolescentes enfrentam na fase
final do ensino médio. Minha decisão já estava tomada fazia tempo.
Minha
“carreira”, na verdade, começou bem antes de eu entrar na faculdade. Sempre
estive no meio jornalístico de Assis. E aprendi muito com essa experiência.
Não vou
detalhar todos os meus trabalhos, até porque já está tarde e eu não quero que
você gaste muito tempo lendo isso. Porém, é preciso fazer algumas
considerações.
Minha
primeira experiência no jornalismo foi há sete anos, quando minha professora de
Arte na época, Carminha, passou um trabalho para a sala: produzir uma revista.
Eu e meu amigo Jean Pedro fizemos uma revista com vários assuntos, com destaque
para o futebol, claro. Mas até da história do Titanic nós falamos. Foi
divertido.
Naquele
mesmo ano eu comecei a ter contato com rádio. Eu e Matheus Orlando, amigo que
também produziu uma revista para a Carminha, fomos convidados por Luiz Marcos
Pereira a ter uma participação semanal no programa dele na Rádio Difusora de
Assis. Foi sensacional.
Ainda em
2004, incentivado pelo Luiz, comecei a narrar jogos de futebol. Eu, Matheus e
Jean íamos ao Estádio Tonicão, aqui em Assis, e narrávamos os jogos do
Assisense com um gravador. Essa loucura chegou a resultar numa divertida
matéria do Globo Esporte, exibida em 3 de junho de 2006. Assista aqui.
E a partir
dali nunca parei de narrar. Durante algum tempo narrava com meus amigos e meu
gravador. Depois, tive a alegria de transmitir jogos pela Rádio Comunitária
Cidade de Assis FM, onde eu também apresentei um programa diário durante mais
de um ano, entre 2007 e 2008.
Recentemente
fui convidado para integrar a equipe esportiva da Rádio Cultura AM, comandada
pelo meu amigo Augusto César. Narrei muitos jogos, adquiri bastante experiência
e aprendi demais com as dicas do Augusto. Hoje, infelizmente, a emissora não
faz mais esporte.
Minha
“carreira”, porém, não se restringiu apenas ao rádio. Também já escrevi
bastante. Eu tinha um blog antigo, que parei de atualizar em fevereiro deste
ano por causa da limitação técnica do provedor. Migrei, então, para o Blogspot,
e estou muito feliz. Não há limite para a postagem de texto e também é possível
colocar várias fotos. E venho tendo uma resposta excelente. Acessos, elogios,
críticas. Isso é muito bom.
Também já
colaborei com o Jornal de Assis e o Voz da Terra, jornais de Assis. No Voz
ainda escrevo esporadicamente. Tenho, ainda, o orgulho de poder dizer que estou
no portal Assis Notícias desde o início do site, há quase cinco anos. O apoio
do meu amigo Alexandre Takazawa é fundamental.
E, depois
de fazer tanta coisa, finalmente entrei na faculdade em 2009. No mesmo ano
passei a apresentar o programa Circuito Esportivo, na Rádio Fema FM. Meu
primeiro companheiro de bancada foi Felipe Modesto. Desde o ano passado quem
está comigo é Ítalo Luiz.
Em 2011
passamos a fazer o programa ao vivo, o que tem rendido muito aprendizado, muitos
erros, muitas risadas e muito improviso. Está sendo uma experiência fantástica.
Bom, eu
escrevi tudo isso para mostrar o quanto aprendi na minha “carreira” e o quanto
eu sou feliz no jornalismo. Graças a Deus tenho cada vez mais certeza de estar
no curso certo. Nunca levei esses meus trabalhos na brincadeira, mas daqui para
frente isso vai ficar mais sério ainda. E isso é bacana. Terei mais
experiências e mais histórias incríveis para contar.
Nesses anos
todos eu contei com o incentivo, apoio e amizade de muitas pessoas, a quem sou
grato. Cada elogio, cada crítica, cada “siga em frente, cara” foi determinante
para que eu realmente continuasse em busca do meu sonho.
Provavelmente
vou me esquecer de alguém, mas irei citar nominalmente as pessoas que me
ajudaram a ter a história contada neste texto. Por ordem alfabética: Alex
Guaíra, Alexandre Takazawa, Alzimar Ramalho, Américo Ribeiro, André Luís,
Augusto César, Beth Dorta, Carlos Antunes, Carlos Perandré, Carminha, Carolina
Marquezini, Cláudio Messias, Denílson Mônaco, Edgar Alencar, Eduardo Reis,
Fabiano Andreane, Felipe Modesto, Ítalo Luiz, Jean Pedro, Luiz Carlos Japonês,
Luiz Marcos Pereira, Márcio Ribeiro, Marcos Paiva, Matheus Orlando, Noeli Pires, Rafael
Chinaglia, Rosane Ramalho, Sérgio Vieira, Tapera, Talita Zaparolli, Vinícius
Dônola, Vinícius Simili.
Essas pessoas,
ao lado da família, amigos próximos e Deus, ajudaram-me a nunca desistir e
continuar no caminho dos meus sonhos. Se lá na frente eu me tornar um bom
jornalista, terei que agradecer muito a cada um de vocês.
Obrigado. Muito
obrigado a todos.
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