sexta-feira, 4 de novembro de 2011

3 de novembro de 2011: 23 anos e muito aprendizado


Nestário Luiz

Chegar aos 23 anos é uma marca interessante. Um pouco de experiência já adquiri. Afirmo isso porque olho para trás e vejo por quantas coisas já passei. Isso é bom.

Neste pequeno texto eu vou me concentrar na parte “profissional” destes 23 anos. Afinal, talvez você não esteja nem um pouco interessado em saber o que eu ando fazendo por aí. Talvez, ainda, nem eu mesmo esteja disposto a recordar algumas coisas...

Eu me orgulho de dizer que sempre tive certeza da faculdade que queria fazer. Não passei por aquela fase de dúvidas que alguns adolescentes enfrentam na fase final do ensino médio. Minha decisão já estava tomada fazia tempo.

Minha “carreira”, na verdade, começou bem antes de eu entrar na faculdade. Sempre estive no meio jornalístico de Assis. E aprendi muito com essa experiência.

Não vou detalhar todos os meus trabalhos, até porque já está tarde e eu não quero que você gaste muito tempo lendo isso. Porém, é preciso fazer algumas considerações.

Minha primeira experiência no jornalismo foi há sete anos, quando minha professora de Arte na época, Carminha, passou um trabalho para a sala: produzir uma revista. Eu e meu amigo Jean Pedro fizemos uma revista com vários assuntos, com destaque para o futebol, claro. Mas até da história do Titanic nós falamos. Foi divertido.

Naquele mesmo ano eu comecei a ter contato com rádio. Eu e Matheus Orlando, amigo que também produziu uma revista para a Carminha, fomos convidados por Luiz Marcos Pereira a ter uma participação semanal no programa dele na Rádio Difusora de Assis. Foi sensacional.

Ainda em 2004, incentivado pelo Luiz, comecei a narrar jogos de futebol. Eu, Matheus e Jean íamos ao Estádio Tonicão, aqui em Assis, e narrávamos os jogos do Assisense com um gravador. Essa loucura chegou a resultar numa divertida matéria do Globo Esporte, exibida em 3 de junho de 2006. Assista aqui

E a partir dali nunca parei de narrar. Durante algum tempo narrava com meus amigos e meu gravador. Depois, tive a alegria de transmitir jogos pela Rádio Comunitária Cidade de Assis FM, onde eu também apresentei um programa diário durante mais de um ano, entre 2007 e 2008.

Recentemente fui convidado para integrar a equipe esportiva da Rádio Cultura AM, comandada pelo meu amigo Augusto César. Narrei muitos jogos, adquiri bastante experiência e aprendi demais com as dicas do Augusto. Hoje, infelizmente, a emissora não faz mais esporte.

Minha “carreira”, porém, não se restringiu apenas ao rádio. Também já escrevi bastante. Eu tinha um blog antigo, que parei de atualizar em fevereiro deste ano por causa da limitação técnica do provedor. Migrei, então, para o Blogspot, e estou muito feliz. Não há limite para a postagem de texto e também é possível colocar várias fotos. E venho tendo uma resposta excelente. Acessos, elogios, críticas. Isso é muito bom.

Também já colaborei com o Jornal de Assis e o Voz da Terra, jornais de Assis. No Voz ainda escrevo esporadicamente. Tenho, ainda, o orgulho de poder dizer que estou no portal Assis Notícias desde o início do site, há quase cinco anos. O apoio do meu amigo Alexandre Takazawa é fundamental.

E, depois de fazer tanta coisa, finalmente entrei na faculdade em 2009. No mesmo ano passei a apresentar o programa Circuito Esportivo, na Rádio Fema FM. Meu primeiro companheiro de bancada foi Felipe Modesto. Desde o ano passado quem está comigo é Ítalo Luiz.

Em 2011 passamos a fazer o programa ao vivo, o que tem rendido muito aprendizado, muitos erros, muitas risadas e muito improviso. Está sendo uma experiência fantástica.

Bom, eu escrevi tudo isso para mostrar o quanto aprendi na minha “carreira” e o quanto eu sou feliz no jornalismo. Graças a Deus tenho cada vez mais certeza de estar no curso certo. Nunca levei esses meus trabalhos na brincadeira, mas daqui para frente isso vai ficar mais sério ainda. E isso é bacana. Terei mais experiências e mais histórias incríveis para contar.

Nesses anos todos eu contei com o incentivo, apoio e amizade de muitas pessoas, a quem sou grato. Cada elogio, cada crítica, cada “siga em frente, cara” foi determinante para que eu realmente continuasse em busca do meu sonho.

Provavelmente vou me esquecer de alguém, mas irei citar nominalmente as pessoas que me ajudaram a ter a história contada neste texto. Por ordem alfabética: Alex Guaíra, Alexandre Takazawa, Alzimar Ramalho, Américo Ribeiro, André Luís, Augusto César, Beth Dorta, Carlos Antunes, Carlos Perandré, Carminha, Carolina Marquezini, Cláudio Messias, Denílson Mônaco, Edgar Alencar, Eduardo Reis, Fabiano Andreane, Felipe Modesto, Ítalo Luiz, Jean Pedro, Luiz Carlos Japonês, Luiz Marcos Pereira, Márcio Ribeiro, Marcos Paiva, Matheus Orlando, Noeli Pires, Rafael Chinaglia, Rosane Ramalho, Sérgio Vieira, Tapera, Talita Zaparolli, Vinícius Dônola, Vinícius Simili.

Essas pessoas, ao lado da família, amigos próximos e Deus, ajudaram-me a nunca desistir e continuar no caminho dos meus sonhos. Se lá na frente eu me tornar um bom jornalista, terei que agradecer muito a cada um de vocês.

Obrigado. Muito obrigado a todos.

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