Nestário
Luiz
Quando
eu conheci a Diva Maria, há seis anos, o que me chamou a atenção em primeiro
lugar foi o jeito extrovertido e solícito dela. Por causa do meu serviço e das
minhas funções, costumo ir sempre até a Diretoria de Ensino de Assis. Lá
conheci a Diva, no setor de pagamento.
Desde
sempre atenciosa, ela nunca se negou a ajudar um funcionário sem experiência.
Sempre me ajudou a aprender o serviço e a resolver problemas de pagamento. Indo
lá ou ligando ou mandando e-mail, sempre era respondido por ela. Às vezes ela
só precisava fazer uma consulta ao sistema ou me explicar como preencher um
formulário. Em outras, era preciso fazer contas (complexas, para quem estava
começando) ou até mesmo ligar em órgãos superiores para esclarecer dúvidas. E,
assim, os problemas iam sendo resolvidos.
Por
causa do jeitão da Diva, é muito fácil fazer amizade com ela. Aos poucos,
naturalmente nossos papos deixaram de se concentrar apenas em questões
profissionais e passaram a ser sobre nós. Passamos a dividir alegrias,
conquistas, frustrações... Quando a neta da Diva nasceu, era um sorriso e uma
história cada vez que eu perguntava dela. Um sorriso e uma história acompanhados
de uma foto orgulhosa no celular ou no computador, claro.
E,
assim, muitas vezes dava um jeito de passar na Diretoria no finzinho do
expediente só para saber das novidades. E conversávamos sobre o trabalho ou os estudos
dos filhos e do marido dela, meus objetivos profissionais, os sonhos dela.
Enfim, coisas de amigos. E, ah, também falávamos sobre nosso serviço. Era meio
que um desabafando para o outro. Pois dificuldades no sistema e no entendimento
da legislação não faltam na Secretaria Estadual da Educação. Um ajudava o
outro. Ela me ajudava bem mais, claro.
E, com a
Diva, aprendi muita coisa relacionada ao meu trabalho e tive papos muito
agradáveis. Assim como, acredito, muita gente também teve. Afinal, foram 33
anos dedicados por ela à Diretoria de Ensino de Assis. Sempre trabalhando
bastante, ensinando muito, tendo paciência com quem chegava, não tendo vergonha
de mostrar seus sentimentos de alegria ou frustração, fazendo muitas e muitas
consultas ao sistema e, por que não, dando broncas. Mas eram broncas que a
gente até gostava de receber, pois ensinavam a fazer alguma coisa da forma
correta.
No dia
19 de junho deste ano, quando saiu publicada a aposentadoria da Diva, ela com
certeza deixou na Diretoria e nas escolas da região de Assis muitos amigos. Pessoas
que sempre puderam contar com a ajuda e os ensinamentos dela. Com o sorriso
espontâneo, com os e-mails carinhosos, com a presteza em nos ajudar a resolver
os problemas de pagamento.
Agora o
contato pessoal vai diminuir, afinal ela tem mesmo é que curtir a aposentadoria,
e nós teremos que continuar o nosso trabalho. Mas hoje existem várias
possibilidades de compartilhar as novidades, e espero que as notícias que eu
receber da Diva e da família dela sejam sempre boas.
Portanto,
uso este artigo para agradecer todo o carinho e toda a atenção da Diva nesses
seis anos de contato profissional e amizade. E parabenizá-la pela dedicação ao
serviço e às pessoas que de alguma forma precisaram dela. Se o ex-presidente
dos Estados Unidos Abraham Lincoln (1809-1865) estava certo quando disse que “a
maior parte de sua vida consiste em suas amizades”, a Diva com certeza sempre
foi muito feliz. E merece continuar sendo. Fique com Deus e feliz
aposentadoria, Diva!
(Artigo
publicado no jornal Voz da Terra no dia 8 de agosto de 2015)
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